quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mais que suficiente.



Parecia o velho Maracanã, no bom sentido. A torcida do Flamengo deu show nas arquibancadas de um dos estádios mais místicos do mundo. Gritou, vibrou, vaiou e mais que isso, entendeu que o time precisava.

O Cruzeiro, pensando que poderia segurar mais de 50 mil vozes, apenas se defendeu. Ledo engano. Tecnicamente é até melhor, mas foi covarde. O Flamengo, corajoso.

No primeiro chute do rubro-negro em direção ao gol, saco. O cara que foi dúvida durante toda a semana decidiu. Elias, Elias, Elias.

Um jogador que qualquer time gostaria de ter em campo. Luta, joga, acalma e resolve. Um gol inteligente, de craque, diferente.

A torcida da arquibancada não deve ter visto o lance, estava em chamas, ensandecida. Nessa hora, todo mundo é amigo, primo, irmão. Um abraço e comemoração. 

“A maior torcida do mundo faz a diferença.” Faz a diferença, mas não entra em campo.  Contagia sim, mas depende muito mais dos 11 em campo, sinceramente.

Desde o gol do Carlos Eduardo no Mineirão, semana passada, o torcedor tinha certeza da classificação. Não sei como, mas tinha.

Apesar de inferior na razão, na emoção deu aula. Um gol “contra-indicado” para cardíacos. O choro da luta, do sacrifício.

Flamengo e Maracanã, uma derrota não combinaria.

Muitos dizem que lá só tem Elias, e é verdade.

Ele foi mais que suficiente.

Abs.,
David Tavares.

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