quarta-feira, 24 de julho de 2013

Merecimento existe sim























O Capítulo final da Libertadores 2013 foi escrito. Duvido que alguém neste mundo poderia imaginar o cenário  e muito menos exteriorizar o sentimento de luta, garra, amor e vontade que moveu os atleticanos a esse título antes dessa partida.

Desde 1971 que o Galo não ganha um título de tamanha expressão. E agora foi, doloroso, doce, esperado e merecido. A fé misturado com o desejo de mostrar para o mundo que o Clube Atlético Mineiro não é só mais um foi longe. E conseguiu.

Em um jogo com atleticana, com raça e na maior vontade do mundo, o Galo derrotou o Olímpia por 2 x 0 no tempo normal (gols de Jô e Leonardo Silva), levou a melhor na disputa dos pênaltis e conquistou no Mineirão o título de melhor da América pela primeira vez. 

Parece que a dor, o choro e sorriso no final estavam entrelaçados ao caminho desse clube. 

Foi assim nas quartas de final, na semi e agora na finalíssima. Uma verdadeira saga.

De novo o Galo entrou em campo com uma derrota por 2 a 0 no jogo de ida no Paraguai e o título de “cavalo paraguaio” herdado por elencos passados.

Com uma história dessa, porque acreditar nesse time? Não sei.

O clube fez questão de mostrar que o “azarão” não existe mais.

E parecia que o Atlético MG estava com a “sorte” de campeão. Será mesmo sorte?

Pode ser. Ou não.

Geralmente quem tem mais “sorte” é quem mais trabalha. Cuca trabalhou por muito tempo e recebeu agora o mérito. (O reconhecimento só vem com títulos).

"Não tem mais azar porra nenhuma", disse CUCA.

Essa é uma frase de quem não aguenta mais ser tachado de “pé frio”. E só para deixar claro, injustamente. Ele não é herói dentro de campo, mas é figura mais que importante nesse título.

Nunca vi um time lutar tanto para ser campeão.  Podemos dizer que foi merecido? Talvez.

“Futebol não existe merecimento”.

Se não existe, a fé de Cuca e Ronaldinho, a luta do Jô dentro de campo e o grito dos 60 mil no 
Mineirão e os milhões de atleticanos pelo mundo o inventaram hoje.

O Galo fez impossível o que parecia ser impossível e Belo Horizonte hoje é Preto e Branca.

Além da libertadores, ganhou o respeito.

A história já estava escrita, faltava a consagração. Conseguiu.

Valeu a pena acreditar.

Parabéns, Galo!

Abs.,
David Tavares.

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