O Capítulo final
da Libertadores 2013 foi escrito. Duvido que alguém neste mundo poderia
imaginar o cenário e muito menos exteriorizar o sentimento de luta,
garra, amor e vontade que moveu os atleticanos a esse título antes dessa
partida.
Desde 1971 que o
Galo não ganha um título de tamanha expressão. E agora foi, doloroso, doce,
esperado e merecido. A fé misturado com o desejo de mostrar para o mundo que o
Clube Atlético Mineiro não é só mais um foi longe. E conseguiu.
Em um jogo
com atleticana, com raça e na maior vontade do mundo, o Galo derrotou o Olímpia
por 2 x 0 no tempo normal (gols de Jô e Leonardo Silva), levou a melhor na
disputa dos pênaltis e conquistou no Mineirão o título de melhor da América
pela primeira vez.
Parece que a dor,
o choro e sorriso no final estavam entrelaçados ao
caminho desse clube.
Foi assim nas
quartas de final, na semi e agora na finalíssima. Uma verdadeira saga.
De novo o Galo
entrou em campo com uma derrota por 2 a 0 no jogo de ida no Paraguai e o título
de “cavalo paraguaio” herdado por elencos passados.
Com uma história
dessa, porque acreditar nesse time? Não sei.
O clube fez
questão de mostrar que o “azarão” não existe mais.
E parecia que o
Atlético MG estava com a “sorte” de campeão. Será mesmo sorte?
Pode ser. Ou não.
Geralmente quem
tem mais “sorte” é quem mais trabalha. Cuca trabalhou por muito tempo e recebeu
agora o mérito. (O reconhecimento só vem com títulos).
"Não tem
mais azar porra nenhuma", disse CUCA.
Essa é uma frase
de quem não aguenta mais ser tachado de “pé frio”. E só para deixar claro,
injustamente. Ele não é herói dentro de campo, mas é figura mais que importante
nesse título.
Nunca vi um time
lutar tanto para ser campeão. Podemos dizer que foi merecido? Talvez.
“Futebol não existe
merecimento”.
Se não existe, a
fé de Cuca e Ronaldinho, a luta do Jô dentro de campo e o grito dos 60 mil no
Mineirão e os milhões de atleticanos pelo mundo o inventaram hoje.
O Galo fez
impossível o que parecia ser impossível e Belo Horizonte hoje é Preto e Branca.
Além da
libertadores, ganhou o respeito.
A história já
estava escrita, faltava a consagração. Conseguiu.
Valeu a pena
acreditar.
Parabéns, Galo!
Abs.,
David Tavares.
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