domingo, 2 de junho de 2013

Apenas lembranças.


Hoje foi um dia bacana para o Esporte, não? Nem tanto assim.

Na reabertura oficial do Maracanã, a seleção brasileira fez um primeiro tempo excepcional e perdeu a chance de abrir boa vantagem sobre a Inglaterra. A equipe verde-amarela fez 1 x 0 no início da etapa final, cochilou, permitiu a virada e teve de buscar o empate por 2 x 2, alcançado em golaço de voleio de Paulinho. Isso não foi surpresa. Mas, não é bem sobre isso que eu quero escrever... Vamos aqui.

O que eu gostaria de destacar mesmo, é o novo Maraca. Gostaram? Gostei, mas não impressionou. Foi meio que “já esperava”.

Na verdade, não sei se ainda pode chamar de Maraca. Pelo “estilo”, é melhor chama-lo de Estádio Jornalista Mário Filho. Até porque, na minha opinião Maraca já era. Hoje é só mais um estádio no padrão ”europeu”. Ficam apenas as belas lembranças.

Achou melancólico? E é isso mesmo.

Imagina que o Jornalista Mário Filho não é mais o mesmo estádio do samba de Neguinho da Beija-Flor, “Domingo Eu Vou no Maracanã”, de versos como “Não quero cadeira numerada / Vou ficar na arquibancada / Pra sentir mais emoção”. Ahh, como vai fazer falta..

Não há mais arquibancadas, a tão amada geral já não existe há tempos, e a nova capacidade do estádio é de 76.935 espectadores. Uma pena. De certa forma diminuíram o gigante. Mas, ima coisa que ninguém pode demolir e muito menos diminuir é a história.

A linda história desse estádio ultrapassa gerações. Impossível apagar. Sempre será o palco da decepção da Copa de 1950, dos dribles desconcertantes de Mané Garrincha, do gol mil de Pelé, em 1969, da despedida do Rei da Seleção Brasileira, em 1971, dos gols de Zico, e das crônicas imortais de Nelson Rodrigues.. Meu Deus.  Jamais será apagado!

De qualquer forma, ver o maior palco esportivo do país funcionando novamente é bacana demais. O Estádio ficou bonito, legal e dá sim para assistir uma partida tranquilo. Porém, não com o mesmo gosto!

Mas fazer o quê? Agora, toda vez que falar em Maracanã, o que nos resta é ficar relembrando as glórias do nosso futebol. Que, temos que reconhecer, também não é mais o mesmo.

Um abraço,
David Tavares.

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