quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A festa alvinegra.



Que vitória, que sensação, que festa. O que dizer do Glorioso e sua torcida que massacraram o oprimido, Deportivo Quito? Os equatorianos foram engolidos pelo gigante, que como bem lembraram no lindo mosaico, voltou. O placar de 4 a 0, que nem o mais otimista botafoguense acreditava, pouco importa frente a esse momento de frisson e estado de graça do torcedor, que enfim, compareceu.

O Botafogo que antes não decidia, decidiu. No embalo dos 50 mil, o time lutou e venceu. O frenesi tomou conta do Maracanã, assim como o sentimento de que a volta a Libertadores não seria com gostinho de quero mais ou com a sensação de ser barrado na porta da festa. Foi diferente.

Os 17 anos longe da competição, de certa forma, pressionaram o elenco, que bravamente, conseguiu suportar. Do destempero do "craque", Edilson, ao estado de graça do questionado, Wallysson, que marcou três dos quatro gols da partida – Henrique marcou no final.

Um jogo marcante, grande festa. Vai ficar marcado na memória do torcedor. Agora é na vontade, é fase de grupos, aqui e lá, lá e aqui. Cada jogo é uma decisão.

Longe de comparações com o passado, até porque, seria covardia. Mas esse é o Botafogo, essa é a força que todos esperam, tanto do time quanto da torcida.

E não há outro, senão o trecho da música de Beth Carvalho, pra simbolizar esse momento.

“Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço”

David Tavares

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