Que
vitória, que sensação, que festa. O que dizer do Glorioso e sua torcida que
massacraram o oprimido, Deportivo Quito? Os equatorianos foram engolidos pelo
gigante, que como bem lembraram no lindo mosaico, voltou. O placar de 4 a 0,
que nem o mais otimista botafoguense acreditava, pouco importa frente a esse
momento de frisson e estado de graça do torcedor, que enfim, compareceu.
O
Botafogo que antes não decidia, decidiu. No embalo dos 50 mil, o time lutou e
venceu. O frenesi tomou conta do Maracanã, assim como o sentimento de que a
volta a Libertadores não seria com gostinho de quero mais ou com a sensação de
ser barrado na porta da festa. Foi diferente.
Os
17 anos longe da competição, de certa forma, pressionaram o elenco, que
bravamente, conseguiu suportar. Do destempero do "craque", Edilson,
ao estado de graça do questionado, Wallysson, que marcou três dos quatro gols
da partida – Henrique marcou no final.
Um
jogo marcante, grande festa. Vai ficar marcado na memória do torcedor. Agora é
na vontade, é fase de grupos, aqui e lá, lá e aqui. Cada jogo é uma decisão.
Longe
de comparações com o passado, até porque, seria covardia. Mas esse é o
Botafogo, essa é a força que todos esperam, tanto do time quanto da torcida.
E
não há outro, senão o trecho da música de Beth Carvalho, pra simbolizar esse
momento.
“Esse
é o Botafogo que eu gosto
Esse
é o Botafogo que eu conheço
Tanto
tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa
eu festejar que eu mereço”
David Tavares
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