Ser injusto é
característica do torcedor brasileiro. É tão difícil reconhecer um bom
trabalho? Não pode ser. Essa é a situação de Oswaldo de Oliveira com a torcida
do Botafogo, amor e ódio.
Em reunião ficou
decidido em consenso que haverá a mudança. O provável destino do treinador é o
Santos, que fez uma proposta com um valor salarial bem acima do que ele recebia
em General Severiano.
Em dois ano de
trabalho, foram 133 jogos, com 64 vitórias, 38 empates e 31 derrotas. O técnico
foi campeão carioca em 2013 e alcançou a quarta posição no Campeonato
Brasileiro, além de colaborar na formação de jovens atletas. E ainda pode ver o
time na Libertadores, caso o Lanús seja campeão da Sul Americana.
Como um
botafoguense pode dizer que ele fez um trabalho ruim?
O Botafogo
“perdeu” o Engenhão, o Fellype Gabriel, Vitinho. E mesmo assim conseguiu chegar
em quarto colocado em um dos campeonatos mais disputado do mundo, apesar de
2013 ter sido fraco.
Claro que ele não
entra em campo, mas comanda de fora como ninguém. Foi mais que participante
dessa boa campanha alvinegra. Um dos protagonistas. Talvez tenha jogado pra
longe essa história de “cavalo paraguaio”.
Torcedor é
ingrato. Com média de 10 mil por jogo, que vale destacar que são os mesmos em
todo jogo, vaiaram em alguns momentos, aplaudiram em outros.
Foram dois anos,
não dois dias. Libertadores está
próxima, sensação de dever cumprido.
Em respeito ao
trabalho, agradeçam.
Valeu, Oswaldo.
Abs.,
David Tavares.
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