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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Onde está o povo?


Só tenho uma coisa a dizer: É Inacreditável os preços para o clássico de domingo no Maracanã entre Flamengo e Botafogo. No jogo Vasco e Fluminense domingo passado já tinha sido uma vergonha.

Eu até entendo as dificuldades financeiras dos dois clubes, mas não é correto que o torcedor pague literalmente essa conta.

O que deixa triste é a elitização do futebol brasileiro. O povo está sendo totalmente excluído. Esse era o mais temido dos pesadelos que virou realidade.

Pra esse jogo, o Flamengo, responsável pelo aumento, enxerga no clássico uma possibilidade real de dar uma respirada financeira, algo natural, mas exagerou na dose ao aumentar em quase 70%. Pra mim passou dos limites.

O preço é alto e totalmente incompatível com o bolso do carioca. Ainda mais para o verdadeiro torcedor.

O ingresso mais em conta sai por R$ 100,00, com a meia sendo cobrada R$ 50,00. As cadeiras inferiores custam R$ 120,00, ambos atrás dos gols.

As cadeiras centrais não são vendidas por R$  160,00 e a VIP 220,00. São poucos os que podem se aventurar e pagar esse valor.

É claro que teremos buraco no estádio. Foi assim no jogo entre Vasco e Fluminense e com preços populares como disse acima.

Há 40 anos atrás, Manoel Tavares (meu avô), mais conhecido como “Manel da folhinha” (Botafoguense doente) era mais que feliz e não sabia.

Em uma das histórias dele, me disse o seguinte: “Depois de um belo dia de praia, fui curtir um Botafogo x Flamengo no “maraca” com os amigos, com nada mais nada menos que dois cruzeiros. DOIS CRUZEIROS (AOS RISOS)”.

O Maracanã ficou elitizado, não é mais do povo.

Veremos por quanto tempo!

Abs.,
David Tavares

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Frases antológicas de jogadores de futebol.


Dunga
Muito se reclama dos salários dos jogadores de futebol. É alto, não merece, muito dinheiro para fazer nada. Fica aquela questão: Merece ou não merece? Não sei. Além disso, também gira um preconceito em torno da formação escolar dos atletas, que geralmente não completam o ensino médio. Porém, estou aqui para provar que não é bem assim. (hahahaha)


Algumas frases geniais - SÓ QUE NÃO - ditas por jogadores de futebol.

“Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG”
(Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

“Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana”
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

“Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.”
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

“As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.”
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

“Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.”
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

“O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.”
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
 
“A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.”
(Jogador Fabão, assim que chegou ao Flamengo)

“Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.”
(Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

“A bola ia indo, indo, indo… e iu!”
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

“Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.”
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

“Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.”
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

“No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.”
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

“Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.’’
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)

“O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente…”
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

“Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.”
 (Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

“Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.”
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

“O difícil, como vocês sabem, não é fácil.”
(Vicente Matheus) Corinthians.

“Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.”
(Vicente Matheus) Corinthians

“O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.”
 (Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses) Corinthians

Agora pode sentar e chorar.

Estudar pra quê?

Abs.,
David Tavares.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bombardeio que não faz mal.

O futebol mudou. Ficou mais dinâmico, mais corrido, mais caro... Vivemos em meio a contratos milionários e de patrocínios Masters, que aos poucos vão tomando conta do esporte, de maneira que nem de longe conseguiríamos segurar. Mas quem disse que isso é ruim? Não sei. Me diz você. Até porque, se fosse ruim, não tinha empresa se matando por um espaço na camisa de um clube. Por isso resolvi fazer uma pesquisa e falar sobre a paixão dos torcedores em relação a camisa, e como as empresas se utilizam dessa paixão. 

Espero que você goste. Se não gostar, comenta lá no seu espaço, ou volta a fazer o que você gosta. Vamos lá.

O grande interesse das empresas e o resultado que elas buscam é o reconhecimento, memorização, aproximação e vendas junto a este grande público consumidor. Empresas e marcas líderes costumam privilegiar esta área, aproveitando-se da boa imagem de atletas ou equipes esportivas junto à opinião pública, gerando resultados extremamente positivos para suas imagens. Antônio Afif, em seu recente livro "A bola da vez - o marketing esportivo como estratégia de sucesso", mostra que o marketing esportivo "cai como uma luva", pois é o momento em que se pode atingir o espectador (consumidor) em seu momento de lazer, quando está aberto à mensagem da empresa e seus produtos. Geralmente, se pega a pessoa desprevenida.


 A Nike, por exemplo, possui contratos muito valiosos para empresa. Ela começa a patrocinar os clubes a partir do momento que ele se destaca em alguma ou outra competição. Nunca se agrega a times de imagem fracassada, ou de imagem deturpada.



 “Além das vendas, a tática de unir a empresa ao esporte gera o rejuvenescimento da marca, devido ao efeito que o esporte produz entre os jovens. O fato de inserir uma marca na camisa de uma equipe cria uma relação de cumplicidade da empresa com a performance esportiva, recebendo toda a credibilidade obtida pelos atletas. Com o bom desempenho do time ou dos atletas, as pessoas que até então se mostravam impassíveis quanto à marca que as patrocina passam a construir uma imagem positiva da empresa. Entretanto, quando um jogador apresenta um comportamento inadequado, o patrocinador poderá ter sua imagem afetada, mesmo que indiretamente” (AFIF, 2000).


A diferenciação das demais marcas é um fator que influencia bastante. Conseguir credibilidade atualmente não é tão fácil. De acordo com Melo Neto (2003) neste mercado globalizado cada vez mais competitivo se torna necessário a diferenciação dos concorrentes de modo a obter maior credibilidade, agregando maior valor a marca, maior exposição na mídia, comunicando-se diretamente com o público target, popularizando a marca e afirmada liderança e força da marca.


Time Inglês - Arsenal

Mas antes mesmo de se aliar ao clube, ou colocar um patrocínio na camisa de um time, a empresa responsável pela marca deve pesquisar o suficiente para saber se a sua marca é bem vista pelos torcedores daquele time. Caso a marca não seja bem vista pelos torcedores ou por todos que visualizarão a imagem, pode causar uma grande rejeição atrapalhando o decorrer do time ou a parceria com tal marca.


Ainda de acordo com Melo Neto (2000), “o patrocínio tem como características fundamentais a valorização juntamente com o posicionamento da marca patrocinadora nos mercados-alvo, apresentando três objetivos fundamentais: a melhoria da comunicação da empresa com seus  clientes e parceiros, a valorização e potencialização da marca e o aumento das vendas.”


No Brasil o maior sucesso foi o da Parmalat quando firmou contrato com o Palmeiras. A sequência de títulos conquistados pelo time e a seriedade da gestão no departamento de futebol geraram uma imagem de credibilidade na opinião pública. A projeção da multinacional italiana foi marcante principalmente na mídia. Entre jogos televisionados do time, melhores momentos das partidas realizadas e reportagens na TV em 1999, a empresa esteve evidenciada durante 645 minutos no vídeo. Isso sem levar em conta os momentos em que esteve em mais de uma emissora de TV. Na mídia impressa a marca esteve presente em mais de 120 reportagens durante o ano de 1998. 

Palmeiras e River Plate  - 1999.
Outro exemplo de visibilidade marcante aconteceu durante o segundo jogo pela Copa Libertadores da América ocorrido em maio de 1999.O jogo que pôs em campo o Palmeiras e River Plate proporcionou à Parmalat mais de 214 aparições na tela da Globo, totalizando 11 minutos e 39 segundos; o equivalente a dois meses de investimentos no clube. A co-gestão esportiva é uma estratégia que permite a participação ativa do patrocinador a administração do esporte de uma equipe, preservando a tradição do clube.

No entanto, no patrocínio esportivo especificamente, os principais objetivos são potencializar a marca, devido ao intenso apelo do esporte na mídia e a dimensão do mercado e, o ganho de atributos pela marca, por meio da associação do nome da empresa aos atletas, eventos e equipes.
 "A credibilidade é um dos fatores fundamentais no marketing, pois a partir do momento que o consumidor acredita no produto, a sua relação com a empresa se torna mais próxima de um marketing de relacionamento, que é a ligação que todas as instituições procuram". (Cesar Augusto Sbrighi)

De 1995 a 2005 o mercado brasileiro de esportes movimentou cerca de US$ 9,5 bilhões, superando o total investido em mídia em todo o país – US$ 6 bilhões.

Segundo o Professor da Universidade Candido Mendes, André Salvador, lidar com a emoção dos torcedores é a grande fascinação do Marketing Esportivo. É uma forma muito mais simpática e envolvente de se comunicar, diferentemente do bombardeio diário e alucinante das milhares de mensagens publicitárias. É o momento em que o torcedor, vibra, discute, participa e principalmente, consome. Como disse no início, o futebol atinge a alma, o coração e se bem fundida com o marketing, atinge o bolso.

“Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Todas as outras paixões infantis ou ficam sérias ou desaparecem, mas não há uma adulta de ser apaixonado pelo futebol...”
(Veríssimo Estadão)



O Patrocínio Esportivo assegura os maiores retornos de mídia por valor investido, gerando, consequentemente, maior presença no mercado. O retorno no que se refere às vendas, no entanto, poderá ser medido de acordo com a "fama" da marca já existente. Portanto, mesmo que as vendas tenham dobrado durante uma campanha, isso não significa necessariamente um resultado positivo da ação. Mas, de certa forma, o maior crédito será atribuído a tal investimento.


Apresentação da CAIXA no uniforme do Flamengo


Em contraponto, o outro aspecto que geralmente preocupa possíveis investidores é o reflexo que uma derrota pode exercer à empresa que mantém seu nome ligado ao atleta ou à equipe. Nesse sentido, Afif acredita que a marca não sofre nenhuma influência no resultado da atividade, principalmente se este for negativo. "É claro que quando a equipe vence um partida muito importante, o retorno sofre ligeiro aumento. Nas derrotas, no entanto, o desempenho não é abalado", garante o autor.


Não podemos negar que tudo é dinheiro, então as empresas se aproveitam cada dia mais do amor do torcedor para “atacar” mesmo que sutilmente todos que estão em volta, inclusive às mídias como jornais, televisão e Internet.  Porém, se está rendendo a clube, o torcedor adota com amor.

Viva o  empreendedorismo‎!

Abs,

David Tavares.