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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Papo com deus!

No mundo do futebol existem deuses de todos os tipos, cores, modos e linhagens. Uns fortes, outros nem tanto assim, mas de toda forma, deuses. Alguns superam a esfera de denominação e mesmo que com a mais tenra humildade, se tornam criaturas da mais pura linhagem, raça única, sem mácula, sem ruga. E Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, é um desses deuses da bola. Quem acompanha o meu blog sabe das minhas preferências no futebol, mas sabe também, que minha reverência a ídolos máximos é algo irretocável. Neste país, quiçá no mundo, todos deveriam, como meros mortais, se prostrar perante a genialidade desse deus mitológico que é o Galinho. E hoje eu tive um papo com deus, pra minha sorte.

Atualmente Zico treina o Football Club de Goa, clube da cidade de Goa, na Índia, que começou a jogar em 15 de outubro de 2014, durante a temporada inaugural da Super League indiana. No último sábado ganhou a primeira e saiu da lanterna da competição. São três derrotas, um empate, e essa vitória contra o Delhi Dynamos FC por 2 a 1, de virada, com um gol nos acréscimos. E parece que a primeira vitória empolgou Zico, já que minha primeira pergunta foi em relação ao futebol indiano e essa experiência vivida por ele.

“Por aqui está tudo muito bem. Temos uma ótima atmosfera do futebol, respiramos isso. Pra se ter uma ideia, a audiência dos jogos televisionados superou os números da Copa do Mundo no Brasil”, explicou.

Sobre a primeira vitória, o galinho se mostrou esperançoso com o time e o quanto pode chegar longe no campeonato.

“Nosso time, apesar de estar jogando muito bem, está finalizando mal. Esse é um dos motivos de só termos vencido uma partida. Mas, caso vençamos amanhã, daremos um salto muito bom na classificação”, acrescentou Zico.

O Galo está feliz da vida! E não é o Galo de Minas. Figura carimbada e importantíssima nos duelos entre Flamengo e Atlético Mineiro nos anos 80, onde a rivalidade se construía aos poucos em jogos mais do que disputados, Zico falou sobre a época e aproveitou para deixar um palpite para o jogão de hoje á noite no Mineirão, pela semifinal da Copa do Brasil.

“Sobre Flamengo e Atlético Mineiro sempre foi jogão, principalmente na época em que era base da Seleção Brasileira de Telê Santana. Dava gosto. E em relação ao jogo de hoje, acho que dá 1x1 e o Flamengo vai pra final”, disse o maior jogador da história rubro-negra.

Por fim, falar com alguém desse quilate não é todo dia. É de se valorizar. Seja qual for o seu time, cor, raça ou religião, saiba que esse deus existe e é gente fina demais. No meio de tantos mortais que se acham deuses, Zico é um deus que se faz de mortal.

David Tavares

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Pelado no IML


Não existia motivos pra se duvidar do Flamengo no Maracanã, nesta quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Se o Coxa venceu o primeiro jogo por 3 a 0 em casa, por qual motivo o rubro-negro não seria capaz de tal feito? Foi uma classificação mais difícil do que deveria ser, mas normal.


Nem a noite chuvosa, fria e de maracanã parcialmente vazio, foi capaz de parar o Flamengo rumo as quartas de final. Obviamente e havemos de concordar, um dos pênaltis marcados foi puramente invenção do juiz, que de certa forma, prejudicou o Coxa e deu ânimo pro Flamengo. Foi determinante? vocês quem vão dizer.

Uma vitória importante e que mostra um Flamengo bem diferente daquele que estava peladão na gaveta do IML da zona de rebaixamento do Brasileiro. Mais organizado e com objetivos claros. Tudo isso aliado a uma noite inspirada de Paulo Vítor, que pegou dois pênaltis.

Sábado me parece que tem maracanã lotado, não? Grêmio que segure essa empolgação rubro-negra, que ao que tudo indica, está sem freio.

David Tavares

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ateus


Que jogo, que título, que festa. O Flamengo venceu o Atlético PR por 2 a 0 e se sagrou tricampeão da Copa do Brasil. Com a humildade dos jogadores e a moderada soberba de quem acompanhou da arquibancada, o rubro negro fez o Brasil tremer. Também pudera. Quase 70 mil no “Maraca” e milhões espalhados pelo mundo, o grito ecoava como se estivéssemos em um universo paralelo, e estávamos.

Um mundo diferente, similar ao olimpo, onde existem deuses dos mais variados.  De Dionísio a  Hera, onde a mistura das tribos se tornou marca. Do rico, que pode pagar R$ 500,00, ao pobre que compra o picolé torcendo para o palito ser premiado.

Foi claro que o gigante, que um dia comportou duzentas mil pessoas, hoje com 70, assustou os atleticanos que, provavelmente, torceram pra não encontrar o Flamengo na final. Triste, fraco, e claramente impotente contra os deuses do futebol, que claro, são rubro-negros.

Como Zeus, que é o deus principal, governante do Monte Olimpo, rei dos deuses e dos homens, assim é o Flamengo, hoje, rei do Brasil. Forte, opressor e muitas vezes soberbo, por seus títulos e glória.

Dorival não engrenou. Mano, não acreditou, por achar que os jogadores não entenderam suas mirabolantes filosofias. Jayme, talvez pela humildade, segurou as pontas como chance da vida, prato de comida. Como Andrade em 2009, deu certo. Aos trancos e barrancos, na raça, na camisa, conquistou.

Ninguém poderia acreditar que o limitado time do Flamengo chegaria nessa final ou que conquistaria o tal título. Mas mesmo assim, estavam lá, vibrando, cantando e sustentando o time em campo. A cada gol, eram registrados tremores de terra.

Era difícil. Mas parece que é assim que eles gostam. Quando não acreditam, vão lá e provam exatamente o contrário. Efeito reverso.

As competições são diferentes. Os títulos também. Mas no fim, o recado é sempre o mesmo: Flamengo é Flamengo. Quando chega...

E chegaram.

Os que não acreditam na tal força dos deuses, questionam, zombam, ou procuram defeitos ao invés de viverem, sentirem.

Acreditem, ateus! Flamengo existe.

David Tavares.

90 minutos



O Flamengo decide a Copa do Brasil, hoje, contra o Atlético Paranaense. Muito mais que os 90 minutos, o ano, a história. No primeiro ano do Eduardo Bandeira de Mello, onde a reestruturação era pauta, o resultado foi maior que a encomenda.

No meio do ano, “perspectivas obscuras”, como a própria diretoria admite. Mais trocas de técnico do que o planejado, resultados e atuações ruins. Hoje é o dia de apagar as linhas tortas e começar a escrever a elevada.

Em caso de conquista de título, o sucesso será inegável e os investimentos para o ano vêm terão que ser, obrigatoriamente, bem mais fortes e ousados, uma vez que o time disputará a Libertadores. O crescimento é óbvio.

A derrota não está em pauta para os quase 70 mil torcedores que estarão no Maracanã, e muito menos pelos tão comentados 40 milhões em todo o mundo. Mas em caso de derrota...

Os 90 minutos de hoje vão dizer ou mostrar a que veio o Flamengo. Darão o resultado parcial do ano. Vai dizer se a temporada foi, ou não, como o esperado. Quase um veredicto. Essa é a essência da torcida rubro-negra. Bom ou ruim em minutos, segundos.

Ainda não dá pra dizer quem será campeão. No embalo da torcida, talvez, o Flamengo tenha toda vantagem. Em campo, Atlético PR mais forte. Jogo duríssimo.

Hoje é céu ou inferno. Alegria ou tristeza.

90 minutos, pra quem sabe, ter um feliz ano novo.

David Tavares.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O inesperado


Flamengo engatinha para o título
Que belo jogo pôde ser visto, ontem, na vila Capanema, entre Atlético PR e Flamengo. Melhor que isso, só o resultado de 1 a 1, que o Fla trouxe, jogando bem, pra decidir aqui no Rio, dia 27.

Apesar de tudo, esse resultado deve ser tratado como perigoso. Um 0 a 0 classifica o Flamengo, já o 1 a 0, Atlético PR. O 1 a 1, pênaltis, e em caso de empate por dois gols, o Furacão fatura o título.

A leve vantagem deve ser aproveitada, mas esquecendo o regulamento.

Não dá pra negar que ninguém esperava o Flamengo nessa final, grata surpresa. O embalo de seu torcedor foi o grande diferencial. E no próximo jogo não será diferente.

Mais de 45 mil ingressos já foram vendidos, expectativa de Maraca lotado.
Raça, amor e paixão, é assim que  a torcida vai empurrar o time, a plenos pulmões, até o último minuto.

Os ingressos foram até caros,  entre 250 e 800 reais, mas coxinhas também sabem gritar.

E o Atlético PR, morreu? Não, mas está ferido. Vem pra luta perdendo sangue.

Futebol e o inesperado são quase sinônimos. Não dá pra brincar.

Tudo indica que será um grande jogo.

Isso, claro, se o inesperado não surpreender.

David Tavares.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dia de festa!


Mesmo que seja por fingimento, o Flamengo não prega o “já ganhamos”. No jogo de hoje, no Maracanã, pelas semifinais da Copa do Brasil, o Goiás vem totalmente desfigurado. Sem Walter e Hugo, melhores jogadores do esmeraldino até aqui. Mas o “já ganhamos” pregou algumas peças durante a história do Flamengo, e imagino que não cairão nesta asneira, outra vez.

No fundo, no fundo, os rubro-negros sabem que estão com um pé na final. Não vão admitir, é claro. Mas a vantagem é sim, muito clara. Hoje é dia de festa no Maracanã.

Sessenta mil pessoas estão prontas e ansiosas para chegarem ao Maracanã e assistir ao jogo mais importante do Flamengo na temporada. Cantar, vibrar e empurrar o time até o final. A confiança do torcedor é forte, até porque, se não acreditassem, não estariam lá.

Depois de passar por Cruzeiro e Botafogo, o Goiás, que teoricamente seria mais fácil, e está sendo, é um presente agradável ao time que até ontem, não esperava grandes coisas em 2013.

A vitória por 2 a 1 em Goiânia, semana passada, deixa a equipe de Jayme de Almeida em situação confortável. Sem contar o desfalque do gordinho, que se configurava a grande ameaça rubro-negra. Hoje tem festa, é um fato.

No Flamengo, são 11 em campo, 60 mil nas arquibancadas, e muitos milhões fora dela, que fariam de tudo para estar nesta grande festa.

Que seja rubro-negra, sem surpresas.

Abs.,
David Tavares.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Que fantasma, que nada!


Mesmo não apresentando um grande futebol, o Botafogo venceu por 3 x 0 o CRB, nesta quarta-feira (22/05), em Volta Redonda, e avançou para a terceira fase da Copa do Brasil. Com os gols de Antônio Carlos, Andrezinho e Rafael Marques, dessa vez, o fantasma passou longe.

O alvinegro começou cedo. Tomou as iniciativas do jogo e dominou o adversário. Criou boas jogadas com Lodeiro, Fellype Gabriel, e até mesmo, o apenas esforçado, Rafael Marques (Não, ele não é bom). De tanto insistir, o Botafogo marcou o primeiro gol aos 21 minutos. Depois de cruzamento, a bola passou por todo mundo e ficou para Antônio Carlos. Com o gol sofrido, o CRB saiu para o jogo, criando até boas jogadas de perigo com João Victor e Schwenck, este último, velho conhecido da torcida do Botafogo. Porém, o alvinegro voltou a igualar o jogo e conseguiu controlar a partida.

O 1 a 0 poderia assustar o time do Botafogo, por conta das últimas eliminações da equipe nas edições passadas da copa do Brasil. Até porque, um empate com gols classificaria o CRB. Mas, como eu disse, o fantasma passou longe do campo.

Por volta dos 40 minutos do segundo tempo,  o Botafogo ampliou o placar com Andrezinho, que havia acabado de entrar no lugar  de Lodeiro e 3 minutos depois Rafael Marques, que já tinha perdido um gol incrível, sacramentou a vitória do Fogão.

O Botafogo não só provou para a torcida que as temporadas passadas foram um erro de cálculo, mas provou para si mesmo que o trabalho bem feito e os objetivos sendo levados a sério, não existe fantasma que aguente!

Abs,

David Tavares.


FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 X 0 CRB

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)

Data: 22 de maio de 2013 (Quarta-feira) )

Horário: 22 horas (de Brasília) )

Árbitro: Vinicius Furlan (SP) )

Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Ricardo Lanutto (SP) )

Cartões amarelos: Lucas (Botafogo); Paulo Sérgio, Marcus Vinícius, Walter Minhoca e João Victor (CRB) )

GOLS

BOTAFOGO: Antônio Carlos, aos 21min do primeiro tempo; Andrezinho, aos 39min do segundo tempo; Rafael Marques, aos 42min do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson, Lucas, Bolívar, Antônio Carlos e Lima; Marcelo Mattos, Gabriel, Fellype Gabriel (Vitinho), Lodeiro (Andrezinho) e Seedorf (Renato); Rafael Marques). Técnico: Oswaldo de Oliveira

CRB: Tiago, Marcus Vinícius, Audálio e Gladstone; Paulo Sérgio, Johnnattan, Walter Minhoca, Jairo (Denílson) e João Victor (Djavan); Carlão (Thiago Potiguar) e Schwenck. Técnico: Ademir Fonseca