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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Os 20 maiores jogadores do futebol brasileiro.


Muito se fala em relação aos melhores jogadores da história do futebol Brasileiro. Sempre rola algumas confusões quanto a isso. Mas, para tentar acabar com todas as discussões, ou não, aí está uma lista dos 20 melhores jogadores do futebol brasileiro, na minha humilde opinião. Se não concordar ou achar que faltou alguém, comenta lá no espaço reservado para você. Vamos aos nomes!

Em 20º lugar ficou o ex-atacante Careca, ídolo de Guarani, São Paulo e Napoli. Técnico e ótimo finalizador, ele tem no currículo um Campeonato Italiano, uma Copa da Uefa e também dois Campeonatos Brasileiros, um com o Guarani em 1978 e outro com o São Paulo em 1986, no qual foi artilheiro o artilheiro da competição.



 

  
Em 19º lugar, aparece Heleno de Freitas, que foi o primeiro "craque problema" da história. Galã de personalidade forte, ele se tornou astro do Botafogo nos anos 40 e tinha uma enorme imaginação para provocações, atos inesperados e atitudes inusitadas. Sua genialidade ia muito mais além das quatro linhas, mas dentro do campo ele se notabilizou por ser frio, artilheiro e decisivo. Só não jogou uma Copa do Mundo por ter vivido seu auge durante a 2ª Guerra Mundial, quando foram suspensas as edições previstas.


Ídolo absoluto do Santos, Clodoaldo ficou em 18º lugar. É considerado até hoje um dos melhores volantes da história, pois marcava com a mesma eficiência que saía jogando. Além de ter sido o titular na Seleção campeã de 1970, venceu cinco campeonatos paulistas durante sua curta carreira, abreviada por uma cirurgia no joelho esquerdo.




Fundamental na encantadora Seleção de 1982, Junior ficou na 17ª posição. Se não conseguiu um título de Copa do Mundo, o versátil atleta conquistou tudo que podia pelo Flamengo, inclusive quatro campeonatos brasileiros, uma Libertadores e um Mundial.






Didi, o criador da "folha seca", apareceu no 16º lugar. Contemporâneo de Garrincha, eles fizeram parceria afinada tanto no Botafogo quanto na Seleção Brasileira - o meia foi essencial no bicampeonato mundial, em 1958 e 1962.







Um dos jogadores mais inteligentes do mundo, Tostão ficou em 15º. Ponta de lança de origem, ele jogou como centroavante na Copa do Mundo de 1970 e completou aquele time com genialidade única. No Cruzeiro não foi diferente, já que foi campeão mineiro cinco vezes e brasileiro em 1966. Chegou a ser chamado de "vice-Rei", em referência ao reinado de Pelé, seu contemporâneo.




Inventor do gol de bicicleta, Leônidas da Silva apareceu na 14ª colocação. Revelado no futebol carioca, ele se consagrou no São Paulo, durante a década de 40. Pela Seleção Brasileira foi artilheiro da Copa do Mundo de 1938.







A 13ª posição da lista ficou com Rivelino. O "Reizinho" foi revelado e fez história no Corinthians, mas também é idolatrado pela torcida do Fluminense. Tudo por causa da sua habilidade e da "patada atômica". Pela Seleção Brasileira integrou o time campeão de 1970.






Em 12º lugar ficou o capitão do tri, Carlos Alberto Torres. Lateral direito de qualidade, ele era ainda mais reconhecido por sua liderança. Passou por Fluminense, Flamengo, Botafogo e Santos, sempre conquistando pelo menos um título.






 A "Enciclopédia do futebol" conquistou a 11ª posição na lista. Nilton Santos foi um lateral que revolucionou a própria posição, pois sabia chegar ao ataque como poucos de sua época. Jogou apenas pelo Botafogo e conquistou dois títulos brasileiros, além de quatro campeonatos cariocas.





Gérson, outro integrante da Seleção de 70, aparece na 10ª colocação. Meia armador, ele tinha qualidade única para fazer passes e lançamentos, principalmente com a "canhotinha de ouro". Foi campeão em todos clubes que passou, com destaque para Flamengo e Botafogo.



Único jogador em atividade de toda lista, Ronaldinho ficou com o 9º lugar. Coadjuvante na Seleção do penta, em 2002, o meia-atacante do Atlético-MG viveu seu auge quatro anos depois, pelo Barcelona. Porém, caiu em decadência e só no ano passado recuperou de verdade o bom futebol, em Belo Horizonte. Será que ainda há tempo e qualidade para ele subir mais posições nessa ranking? Não sei.


Maior ídolo da história do Internacional, Falcão foi listado na 8ª posição. Trêz vezes campeão brasileiro pelo time gaúcho, era um volante moderno já na década de 70. Foi para Roma, onde se tornou rei, sendo campeão nacional três vezes.









Gênio da pequena área, o baixinho Romário apareceu na 7ª posição. Com poder de decisão único, ele resolveu a Copa do Mundo de 1994 para o Brasil. Em clubes ele se destacou principalmente nos três maiores do Rio de Janeiro. Foi artilheiro do Campeonato Brasileiro aos 39 anos de idade e, de acordo com suas contas, superou os 1000 gols marcados na carreira.


A 6ª posição ficou com Jairzinho. Ponta direita que substituiu Garrincha no Botafogo, ele tinha incrível capacidade de finalização, algo que o consagrou na Copa do Mundo de 1970. Fez grande sucesso no alvinegro, mas também foi campeão da Libertadores pela Cruzeiro, em 1976.






O "Doutor" Sócrates aparece na 5ª posição. Referência em campo por sua grande técnica, ele também se notabilizou pela inteligência e atitudes revolucionários fora dos gramados. Com suas jogadas incríveis de calcanhar, se tornou um dos maiores ídolos da história do Corinthians.


Mesmo sem conquistar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, Zico levou a 4ª posição. Isso só mostra como foi grandioso o que ele fez pelo Flamengo, afinal foi tricampeão brasileiro e conquistou sete cariocas.




O "Fenômeno" Ronaldo conquistou um lugar no pódio desta lista, com o 3º lugar. Três vezes eleito melhor jogador do mundo, ele integrou a Seleção campeã em 1994, foi vice em 1998 e campeão em 2002. Fez carreira de sucesso na Espanha e ainda conquistou sucesso quando voltou ao Brasil para jogar pelo Corinthians, em 2009. Agora é comentarista na Globo. Caiu no meu conceito.


A 2ª posição na lista ficou com Mané Garrincha, maior ídolo da história do Botafogo. Importante no título da Copa de 1958, ele foi ainda mais decisivo em 1962 e só não continuou a ser decisivo por causa das lesões e dos problemas com álcool. Pelo time alvinegro ele conquistou dois títulos brasileiros e três cariocas.



 

Como não poderia deixar de ser, Pelé aparece na primeira posição. Ele dispensa apresentações, mas não custa lembrar que ele foi tricampeão mundial com a Seleção, bicampeão mundial com o Santos e conquistou seis títulos brasileiros. Além disso, marcou 1282 gols na carreira. Não é apenas o melhor do Brasil. É o melhor do mundo na história.


Espero que suas dúvidas tenham acabado. Mas, sinceramente acho que aumentaram.

Vamos esperar para ver se surge algum grande craque para entrar nessa lista. O Neymar pode pintar. UM DIA!

Abs.,
David Tavares.


domingo, 19 de maio de 2013

Elefantes de Ouro Branco.


Olá para você que está chegando aqui agora. Provavelmente, não tem muita coisa para fazer, né? Sei que sim. Se não, com toda certeza não estaria aqui. Portanto, vamos ao texto.

Antes de começar escrever qualquer coisa, quero deixar claro três pontos:

* Tenho vergonha de escrever sobre isso.
* Tenho nojo de tudo isso que está acontecendo no Brasil.
* Gostaria de aproveitar o momento para anunciar que estou vendendo uma bicicleta Caloi 10, seminova. Sou o primeiro dono. Apenas 35km rodados.

Neste Sábado (18/05/2013), foi reinaugurado oficialmente o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, com a final do Campeonato do Distrito Federal. Esse JOGÃO definiu o Brasiliense como Campeão Candango de 2013, com a vitória sobre o Brasília, por 3 a 0. Porém, isso é o que menos importa agora. Essa festa toda é só um detalhe.

Com atrasos nas obras, o estádio Mané Garrincha foi entregue com 97% das obras concluídas. Porém, o que me chamou mais atenção e deveria chamar a sua também, são os baixíssimos índices de público na região. O local recebeu uma Arena para 71.400 espectadores, FINANCIADA PELOS COFRES PÚBLICOS (Seu dinheiro, meu dinheiro, do seu Pai, da sua Mãe, da sus prima, etc.). Onde o gasto estimado seria de R$ 600 mil (o que já é um absurdo sem precedentes), já gira em torno de R$ 1,3 bilhão, sem contar a parte externa do estádio. O candidato a Elefante Branco é o segundo maior e mais caro do país, atrás do Maracanã. (Pausa para beber uma água. Passando mal já. Nojento.)


Estádio Mané Garrincha.
O palco da estreia da seleção brasileira, contra o Japão, Brasília convive com estádios SEMPRE VAZIOS. Somados, os campeonatos brasilienses da 1ª divisão dos últimos dois anos levaram 116.117 pessoas a 152 partidas: uma média de 763 PESSOAS POR JOGO. Não é suficiente para encher duas vezes o novo Mané Garrincha. (A propósito, o ídolo do Botafogo deve estar se revirando no túmulo por ter seu nome envolvido com tanta mentira e roubalheira). Tentando resumir, todo esse dinheiro ficará passeando por Brasília por muitos e muitos anos.

Não quero nem escrever muito sobre a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, e o Estádio das Dunas, em Natal, todos com cerca de 42 mil lugares. Mesmo diante da incerteza sobre o futuro uso desses estádios, os valores investidos neles alcançaram cifras exorbitantes. O estádio de Cuiabá custará 519 milhões de reais; o de Manaus chegará a 515 milhões; e o de Natal, a 350 milhões. 

Foto ilustrativa - Arena Amazônia
A grande capacidade desses estádios contrasta com as médias de público das séries B, C e D do Campeonato Brasileiro. As divisões inferiores do Brasileirão têm médias que oscilam entre 2.100 mil a 4.500 mil torcedores. Isso me assusta. Porém, o governo federal defende que, dada a grandiosidade do evento, a construção nesses estados de arenas para a Copa era imprescindível. A verdade é que tudo ainda é uma incógnita.

O que vão fazer com esses quatro estádios que citei após a copa? Tanto dinheiro gasto nesses futuros ELEFANTES BRANCOS. Ou seria ouro branco? Tinha realmente essa necessidade como afirmou o governo federal? Vão trazer oportunidades, jogos de outros estados? Não sei. Veremos.

Perguntas que vão demorar anos para serem respondidas.

Até lá, veremos no que dá!

Abs.,
David Tavares