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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Preconceito burro!



A involução da sociedade me assusta. Logo o Peru, aqui tão perto, tão parecido com o povo brasileiro, em sua formação, é claro. Tinga, um jogador consagrado, negro, como a maioria dos brasileiros, sofreu mais um ato de racismo. A torcida do Real Garcilaso, que parece não conhecer a história de seu país e, muito menos, a história de seu futebol, que não é grande coisa, trouxe à tona o assunto mais desconfortável dos últimos anos, o preconceito burro.

A foto abaixo abaixo é de Teófilo Cubillas, o maior ídolo do futebol peruano. Pela seleção, Cubillas conquistou a Copa América de 1975 e participou nas Copas do Mundo de México 70, Argentina 78 e Espanha 82. Grande jogador.


Porém, os atos racistas não são exclusividade do Peru, ou da maravilhosa e voluptuosa torcida do Real Garcilaso, nem da Rússia, Espanha ou Itália. Muito menos do nosso país, que nesse momento, ferve de palavras moralistas e discursos vazios. O próprio Tinga já tinha sido alvo de uma situação semelhante, em 2005, quando jogava pelo Inter e enfrentou o Juventude em Caxias pelo Campeonato Brasileiro.

Tudo isso prova de que a estupidez é enorme, geral.

De que adianta os nossos dirigentes, presidentes e cartolas fazendo discursos totalmente vazios, abrindo faixas com palavras de ordem contra a situação, se de prática, nada fazem? Principalmente a querida Conmebol, que por vezes conviveu com esse tipo de situação, e nada fez.

Vamos ver se agora, as coisas mudam. #FechadoComOTinga

David Tavares

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Não desista, Botafogo!


Não é hora de desistir, botafoguense. A competição é longa, ainda dá. Claro que foi uma vitória indiscutível do Cruzeiro. Um 3 a 0 de respeito, dentro de um Mineirão abarrotado de cruzeirenses apaixonados. Surpreso? Eu não.

Foi uma derrota absolutamente normal. O Cruzeiro é ligeiramente o melhor time do campeonato, fácil. Tem o melhor elenco, um banco de reservas lotado de ótimos jogadores e uma torcida implacável. Ainda mais dentro de casa, 84% de aproveitamento. Não é absurdo.

Claro que uma derrota sempre fere, mas não destrói. Ainda mais em pontos corridos, tem muita “água pra rolar”. 16 jogos estão em pauta, 48 pontos em jogo, basta lutar, alcançar.

Desistir agora mostraria que o Botafogo mereceu tudo o que passou nos últimos anos. E na verdade, isso não procede. É grande, é forte, é valente.

Não desista, botafoguense. Mesmo que a bola não entre, mesmo que um de seus ídolos atuais perca um pênalti, mesmo que o juiz apite contra, mesmo que o mundo conspire contra.

Essa é a hora de mostrar a que veio, não de se esconder nas lágrimas de três pontos perdidos. É hora de lutar, de se unir, vencer todas daqui pra frente. Dane-se o Cruzeiro! No final, veremos no que dá.

Use as perdas para refinar a paciência. Use as falhas para lapidar o prazer.

Talvez no final, brilhe a estrela solitária.

Não desista, Botafogo!

Abs.,
David Tavares.