Que
bela partida pôde ser vista ontem, entre Flamengo e Emelec, em Guayaquil. É
obvio que não pelo primor técnico, mas sim pela roda gigante de emoções. Vivo ou eliminado? Eis o coração rubro-negro no sofá de casa.
Ao
contrário do que aconteceu em outros jogos fora de casa, o Flamengo fez o gol
cedo. Como Maradona, que com a mão fez um gol histórico contra a Inglaterra na
Copa de 86, o zagueirão do Emelec, esticou o bração para evitar o gol do
Alecsandro. Mas de nada adiantou. Pênalti. E bem batido por sinal. 1x0.
O
Emelec chegou a empatar com STRACQUALURSI, também de pênalti. É isso mesmo que
você leu. STRACQUALURSI é o nome da fera. Com gol, esperava pressão dos
equatorianos, mas não houve. O equatorianos vivem de força e vontade. Só.
Aí
entrou o renegado Negueba, o alegria nas pernas, mas longe do Flamengo. E assim
os torcedores queriam o jogador, longe. Mas foi ele quem fez a diferença, meus
amigos. O moleque entrou e bagunçou. Alecsandro foi escolhido o melhor em
campo, mas o garoto foi quem mudou tudo.
O
empate era péssimo. Mas pra ser sincero, Flamengo tem um pouco dessa coisa do
impossível, né? Não teria graça de fosse fácil. Para os rivais é chato. Mas pro torcedor... é uma confiança danada
nesse timeco rubro-negro.
Aos
48 minutos, empate decretado, Negueba descola aquele lançamento maroto pro
Paulinho, que deu o último gás na corrida. A bola viajou e subiu, subiu, subiu.
Não existe um flamenguista na face da terra, que tenha visto a partida, que não
se levantou nessa hora. Impossível.
Pé
de Paulinho e fundo das redes. 2 a 1, vitória improvável e decisão no Maracanã,
quarta-feira, contra o León. Só a vitória interessa. Empate ou derrota
significam ELIMINAÇÃO.
Portanto,
é Maraca lotado e pressão nos mexicanos. O camisa 10 estará na arquibancada.
David Tavares
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