domingo, 30 de junho de 2013

Não podemos dar voz aos ignorantes.


Sim, o Brasil parou. Não para mais uma manifestação (manifestações são ótimas e ajudam o país a melhorar), mas sim para ver a seleção jogar. A ideia louca de alguns de tentar fazer o brasileiro deixar de gostar ou amar o futebol falhou. Óbvio que falharia. O Brasil, cinco vezes campeão mundial e agora TETRA da copa das confederações com toda certeza é o país do futebol e nunca negaria isso.

E como era pra ser, o país parou. Durante o jogo, as ruas vazias do bairro me mostraram o verdadeiro cenário de uma partida da seleção. Todos “enfurnados” em casa assistindo o jogão em família.

Com um minuto do primeiro tempo, o grito dos vizinhos e os fogos lançados ao ar anunciavam os voos altos que a seleção daria nesse jogaço. Gol de “Don Fredón”.

Neymar fez o segundo aos 44'/1T e Fred completou 2'/2T.

Cada lance foi um suspiro. Um dos melhores jogos da seleção brasileira na competição.

A Espanha era o time a ser batido. Na bagagem dos últimos 5 anos, duas Euros e o mundial de 2010.

Tudo bem que os espanhóis já haviam sofrido para ganhar a Itália e vale ressaltar que os italianos mereceram demais o jogo. Mas, Bolucci “Baggiou” e perdeu o pênalti decisivo.

“A Espanha é o time a ser batido”. E foi. Vou até ressaltar que foi da melhor maneira possível.

Um 3 a 0 em casa, Maracanã lotado, e torcida mais que apaixonada.

Um pedido: NÃO VENHA ME DIZER QUE TUDO FOI COMPRADO, IDIOTAS.

Os imbecis que dizem isso são os “mesmos” que disseram que a Itália entregou o mundial de 94 para o Brasil, ou que a seleção brasileira deu de presente a copa de 98 para a França.

Não vamos dar voz aos ignorantes. Foi um Jogão.

Estamos preparados para 2014? Não. Mas, o caminho é exatamente esse.

Neymar, Paulinho, Thiago Silva...  Nomes que vão dar a cara para bater com a amarelinha.

E claro que tenho que dar méritos a Felipão. Ele conseguiu fazer em 2 meses o que Mano Menezes não conseguiu fazer em 2 anos.

É preciso, porém, continuar trabalhando sério e firme. Além dos espanhóis, alemães e argentinos chegarão com tudo aqui.

O fato é que a seleção me encheu de orgulho e de esperança. Torci muito para isso.

Um grande salto foi dado. Mas, para conquistarmos o hexa é preciso manter o trabalho com essa mesma pegada.

Parabéns ao Brasil pelo título da Copa das confederações.

E que venha 2014!

Abs.,
David Tavares

quinta-feira, 27 de junho de 2013

As mais loucas superstições no futebol.

Você é do tipo que jura que a vitória do seu time depende unicamente de você estar ou não usando a sua cueca da sorte? Se sim, não se preocupe, você não é o único. A superstição faz parte do imaginário do futebol. Além de ser muito engraçado.

Há muita gente que não acredita, mas os supersticiosos têm seus rituais e segui-los é sagrado. Muitas vezes, o que significa sorte para um, é sinal de azar para outro.

Exemplo: O atacante entrar em campo com o pé direito causa muitas discussões entre torcedores, uns acreditam que a partida está perdida enquanto outros dão a vitória como certa. E não é para menos.

O curioso é que mesmo quando tudo é feito como manda o figurino da superstição, o time perde. Mas não importa, não deu certo hoje, vai dar certo no próximo jogo. No futebol é assim, só um lado sai de campo feliz.

Existe uma máxima no futebol que pode simbolizar o que estou falando. “Se macumba desse certo, Vitória x Bahia terminaria sempre empatado”.

Entre os adeptos não estão apenas os torcedores, mas também os jogadores e técnicos.

Em 1993, às vésperas do jogo decisivo contra o Uruguai, que definiria uma vaga na Copa do Mundo no ano seguinte, o ex-goleiro Barbosa foi visitar a seleção brasileira na concentração. Barbosa foi goleiro da seleção na famosa final da Copa do Mundo de 1950 e teria, juntamente com outros jogadores, falhado na final em que o Brasil perdeu o jogo por 2 a 1. O fato é que em 1993, 43 anos após do ocorrido, o goleiro Barbosa, um senhor com mais de 70 anos, foi barrado na concentração da seleção brasileira, sob o pretexto de que poderia dar azar ao time” (Jocimar Daolio em Futebol, cultura e sociedade, 2005).

O conhecimento, a fé e o uso dessas superstições dão tranquilidade e confiança aos torcedores.

Eu tenho duas. Não suporto pênaltis. Não assisto o Brasil ou meu time disputando os penais de forma alguma. Se estou em casa, desligo a televisão. Se no estádio, viro o rosto.  Só vejo o replay depois. A outra, é tomar banho antes da partida. Banho bem tomado, pois estar cheiroso é essencial.

Segue uma lista com algumas das famosas supertições do futebol:

*Torcedor, jogador ou técnico usar medalhas, colares, fitinhas, anéis, pulseiras, figas ou talismãs
*Torcedor assistir todos os jogos no mesmo lugar
*Sentar no mesmo canto do sofá
*Torcedor usar a mesma peça de roupa, sem lavar, até o último jogo do campeonato
*Não usar roupas com a cor da equipe adversária
*Assistir ao jogo sozinho
*Jogador se benzer antes do jogo ou ainda, tocar no gramado e se benzer
*Jogador beijar a bola antes da cobrança de falta ou pênaltis
*Goleiro beijar as traves
*Goleiro não sair de campo por trás das barras, mas pelas laterais
*Torcedor dar nó na camisa do clube

O futebol é motivo das maiores loucuras! Qual a sua? Veste alguma peça de roupa especial? Faz alguma coisa diferente? Diz aí.

Abs.,
David Tavares.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A sorte está do nosso lado.

Mesmo não apresentando um bom futebol, a seleção brasileira venceu o Uruguai por 2 a 1 pela semifinal da copa das confederações. Fred e Paulinho marcaram para o Brasil e Cavani descontou para a celeste. Forlán ainda perdeu um pênalti no início do jogo, melhor dizendo, Júlio César defendeu um pênalti no início do jogo. Mais uma partida difícil para a seleção brasileira.

Uma coisa está muito clara para mim. O Brasil está com sorte (SORTE = TRABALHO) de campeão.

A partida parecia se encaminhar para mais uma melancólica derrota psicológica e talvez até física. Mas, não foi bem assim.

Desde o momento em que Júlio César pegou aquela bola no pênalti cobrado por Forlán, a torcida não parou de cantar um minuto.

Mesmo a seleção não jogando bem, porém, com o apoio e vibrações positivas da torcida por todo país, o Brasil abriu o placar com um gol de Fred (Don Fredón). A galera vibrou. Pouco depois acabou o primeiro tempo.

Pronto, faltam 45 minutos para chegarmos a final. Não tão rápido.

O jogo que parecia fácil para alguns se tornou mais que difícil.

Logo no início do segundo tempo, em uma bobeira histórica de Thiago Silva (visto que ele é o melhor zagueiro do mundo e pouco falha), a bola sobrou para Cavani que não perdoou.

E agora, está tudo perdido? Não.

O Uruguai foi pra cima e ensaiou a virada muitas vezes. Seria o fantasma do “Maracanazo” assustando mais uma vez?

Não, dessa vez não.

Faltando 5 minutos para o fim após uma cobraça de escanteio, Paulinho testou e marcou. Brasil 2 a 1 e classificado para a final.

Não sei se contra a Itália ou Espanha, mas, é fato que o Brasil está com sorte (SORTE = TRABALHO) de campeão.

Que venha a Espanha com o “toquinho” de lado, ou a Itália com as faltas bem batidas do Pirlo.

Não importa.

A sorte está do nosso lado!

Vai Brasil.

Abs.,
David Tavares.


terça-feira, 25 de junho de 2013

A maior tristeza do futebol brasileiro.



Hoje, dia 16 de julho de 2013, exatamente há 63 anos atrás, o futebol brasileiro sofreu a derrota mais dolorida de sua história. O "Maracanazo" é o nome como ficou conhecida a vitória por 2 a 1 do Uruguai sobre o Brasil, na final da Copa do Mundo de 1950. De acordo com muitos, isso ainda assusta o Brasil em jogos contra o Uruguai (bobagem). Mas, como faz parte da história do futebol, é sempre bom lembrar.

Vamos a história.

Recém-inaugurado, o Maracanã estava completamente lotado - 174 mil pessoas, segundo dados oficiais da Fifa; 200 mil, segundo a imprensa da época. O Brasil só jogava pelo empate, já que não era exatamente uma decisão, e sim a última rodada de um quadrangular final.

A seleção dirigida por Flávio Costa havia vencido a Suécia por 7 a 1 e a Espanha por 6 a 1. O Uruguai havia empatado por 2 a 2 com os espanhóis e suado para vencer os suecos por 3 a 2, de virada, resultados que, além da vantagem do empate, davam ao Brasil um amplo favoritismo.

Quando a bola rolou, no entanto, a história foi diferente. O Brasil, jogando inteiramente de branco, dominou as ações, mas não conseguiu passar pelo bom goleiro Maspoli. O placar só foi aberto no segundo tempo, aos 2min, com um gol do ponta Friaça.

O título já era dado como certo quando Schiaffino empatou para o Uruguai, aos 19min, numa jogada pela direita iniciada pelo ponta Ghiggia. Aos 34min, num lance parecido, Ghiggia escapou novamente pela direita, invadiu a área e ameaçou o chute. O goleiro Barbosa tentou se antecipar, para evitar um novo cruzamento, mas o uruguaio bateu direto para o gol:  a bola, sorrateira, entrou no canto esquerdo, enganando o goleiro.

Abatidos, os jogadores brasileiros não conseguiram reagir nos minutos restantes e viram o Uruguai ficar com o título. Barbosa teve de ouvir pelo resto de sua vida as críticas pelo erro no gol, e costumava dizer que sofreu a maior condenação que um brasileiro jamais cumpriu, já que o Código Penal impede que uma pessoa fique presa por mais de 30 anos - ele morreu em 1999, 49 anos depois do lance. 

Outra consequência daquele dia foi a aposentadoria do uniforme branco da seleção brasileira. A equipe só voltaria a jogar dois anos depois, estreando o uniforme amarelo que veste até hoje. Mas, 63 anos e cinco títulos mundiais depois, o fantasma do Maracanazo continua “vivo” na memória do futebol no Brasil.

Mas, como eu disse no início, o Brasil já deu o troco em outros jogos. Sinceramente, acho que isso só será realmente esquecido quando o Brasil ganhar uma Copa no país deles, contra eles.


FICHA TÉCNICA DO JOGO.
BRASIL 1 X 2 URUGUAI

Data: 16 de julho de 1950 (domingo)
Horário: 15h
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro
Árbitro: George Reader (Inglaterra)
Assistentes: Arthur Ellis (Inglaterra) e George Mitchell (Escócia)
Gols - Brasil: Friaça, aos 2min do segundo tempo
Uruguai: Schiaffino, aos 19min, e Ghiggia, aos 34min do segundo tempo

BRASIL: Barbosa, Augusto e Juvenal; Bauer, Danilo Alvim e Bigode; Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico
Técnico: Flávio Costa

URUGUAI: Roque Maspoli, Matias Gonzalez e Eusebio Tejera; Schubert Gambetta, Obdulio Varela e Rodríguez Andrade; Alcides Gigghia, Julio Perez, Oscar Miguez, Juan Schiaffino e Ruben Moran
Técnico: Juan López

abs.,
David Tavares.

De Romário para Ronaldo.


O ex-jogador Romário e deputado federal pelo PSB-RJ publicou no Facebook uma carta se defendendo de críticas em relação ao seu posicionamento durante a onda de protestos que acontece no país durante a Copa das Confederações. O endereço do documento está em nome de Ronaldo, ex-jogador integrante do comitê organizador do evento realizado pela Fifa, que TERIA acusado o colega de estar usando as manifestações para se promover.
"Carta aberta ao Ronaldo: 


Ronaldo, meu camarada

Se tem alguém se aproveitando dessa situação de indignação popular, certamente, não sou eu. Desde 2011, quando assumi meu mandato, tenho me informado sobre tudo que acontece no Brasil na área de esporte para contribuir com minha experiência. O primeiro impacto negativo que tive foi a Lei Geral da Copa, que dava poderes excessivos à FIFA. Trabalhei junto com outros deputados para tornar aquele texto mais favorável ao Brasil. Em um dos artigos, por exemplo, sugeri que a FIFA deixasse no Brasil 10% do seu lucro, de R$ 4 bilhões, para investimento no futebol de base e outros esportes praticados por pessoas com deficiência. Entre outros projetos que você, certamente, pode conferir posteriormente.

Como você também deve saber, estou tentando instalar um CPI da CBF na Câmara, para que possamos por fim aos desmandos daquela instituição e resgatar a verdadeira função do futebol, que é fortalecer este esporte tão amado por mim, por você e por milhões de brasileiros.

Uma coisa que você não deve saber, é que uma das funções de deputado é fiscalizar, além da CBF, entidades como a que você faz parte, o Comitê Organizador Local (COL). E ninguém pode dizer que não tenho feito isso. São incontáveis os relatórios divulgados por mim sobre o excesso de gastos. Visitei TODAS as cidades-sedes para fiscalizar obras de mobilidade, aeroportos, estádios e acessibilidade. Minha função não permite ações mais efetivas, fica a cargo do Executivo dar a canetada final.

Para finalizar, parceiro, não é só governo que contribui com o bem da população de seu país, empresários e cidadãos bem intencionados também compartilham desta inestimável generosidade.
Aliás, nós da Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência ainda esperamos os 32 mil ingressos para a Copa do Mundo prometidos publicamente por você, em nome do COL, para as pessoas com deficiência de baixa renda.

Com apreço,

Romário"



Abs.,
David Tavares




segunda-feira, 24 de junho de 2013

Primeira escalação de Alex Ferguson no comando do Manchester United.


Um pequeno papel que mostra a escalação escrita à mão para o primeiro jogo de Sir Alex Ferguson no comando do Manchester United, 8 de novembro de 1986, contra o Oxford United, será leiloado no próximo sábado.

Ferguson se aposentou no mês passado depois de quase 27 anos no comando da equipe inglesa. A expectativa é que o pequeno papel escrito à mão alcance cerca de 3 mil libras (R$ 10,14 mil) durante o leilão em Devizes, Wiltshire.

Tem gente que daria a vida por isso!

Papel com escalação escrita à mão feita por Alex Ferguson deve alcançar 3 mil libras.


abs.,
David Tavares

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Respeito é para quem tem


Para muitos, a melhor maneira de a Espanha respeitar um adversário tão inferior como o Taiti seria "tirar o pé" para não chegar a uma diferença de gols muito grande. Mas, o que fez o time espanhol no Maracanã foi muito mais respeitoso. Deu aula, sem humilhar.

Mesmo com uma equipe reserva, o que se viu foi uma atuação altamente profissional, sem nenhum menosprezo ao fraco e impotente Taiti. Enfiou dez gols e perdeu muitos outros.

Fiquei feliz em ver o respeito total. Não teve firula, malabarismo ou qualquer outra jogada com objetivo de humilhar o adversário. A roda de “bobo” já é uma realidade para todos.

Na minha impressão inicial, seria um desrespeito com o público colocar um time reserva. Errei. Não foi isso que eu vi.

A Fúria respeitou quem pagou ingresso. Respeitou o futebol.

A torcida foi espetacular. Vibrou com o Taiti desde aos pequenos acertos de passes até as poucas chances de gol que criava.

Vaiou os espanhóis antes mesmo rolar a bola. O Torcedor tem uma tendência a torcer pelos mais fracos. Foi assim com o Japão frente a Itália ontem (19/06).

Mais do que torcer pelo mais fraco, quem esteve no Maracanã mostrou estar sensibilizado com a história incrível dessa seleção que já poderia se considerar vitoriosa pelo simples fato de estar aqui.

Já fez história.

O Maracanã mais uma vez foi palco de que só o futebol pode proporcionar.

Fico feliz pelo Taiti. A história está escrita, e o nome deles está nela.

A tarde foi histórica, sem dúvida. E não só pela goleada.

O Taiti fez história. A Espanha respeitou.

E respeito é pra quem tem.

Abs.,
David Tavares.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O gigante acordou.


Neymar comemorando o golaço.
Em meio a tantos protestos pelo país contra corrupção governamental, a seleção brasileira venceu mais um jogo e deu um frescor em meio a tanta acidez. Um 2 a 0 sobre o México para dar paz por pelo menos uma hora e meia. Infelizmente, o time de 23 jogadores que estão participando da competição, tem uma “leve” ligação com a CBF, FIFA e etc. Os “homens” que comandam o futebol se utilizam do esporte para lavar dinheiro, criar falcatruas entre outras coisas. Os protestos (pacíficos) são muito válidos. Apoio total..

Porém, nesse momento em que estamos, meio nervosos, chateados e regidos pelo furor de nossa geração (com razão) com o descaso que tomou conta do país por muito tempo, a seleção brasileira hoje me fez sorrir. Não estou pedindo para sorrir também. Mas, deu para perceber que a seleção brasileira é um caso à parte. O Brasil parou para assistir e torcer.

Do hino nacional, o belo gol de Neymar aos nove minutos, até a jogada maravilhosa que o mesmo fez no fim da partida e entregou a bola ao Jô para sacramentar a vitória, me fizeram muito bem. Não que eu não me preocupe com tudo que está acontecendo. Mas, por naquele momento, estar fora de tudo e sorrir. 90 minutos de tranquilidade. (Agora já estamos de volta).

O Brasil não fez uma partida brilhante, mas foi visível uma melhora no time de Felipão. De certa forma, o gigante está acordando. Ah, o México ajudou.

Neymar, que para muitos seria um fiasco, aos poucos vai tomando a forma em que a maioria espera. O garoto ex-Santos e agora no Barcelona mostra uma melhora incrível. Vem se dedicando e marcando gols. Isso que importa.

Hulk jogou, David Luiz também. Daniel Alves nem tanto. Os questionáveis começam a se enquadrar nesta seleção que está em plena e notória evolução. Crescendo...

Não devemos culpar o futebol pelos problemas sociais. Não é o esporte e sim quem está gerindo a situação. Esses sim merecem vaias e protestos. Tem que mudar.

O futebol é alegria, é amor, é paixão. Não deixe que a revolta contra os governantes, culpe a paixão nacional pelos problemas de todo país.

Vai Brasil.

E você, vem pra rua!

Abs.,
David Tavares.

sábado, 15 de junho de 2013

Já passou da hora


Vai Neyma
Neste sábado começou a copa das Confederações aqui no Brasil. Você pode pensar: “Nossa, que importante”. E de fato é. Não pela competição em si. Mas, por ser o “início” de uma breve caminhada até a copa do mundo ano que vem. Sim, o início.

Luís Felipe Scolari tem uma difícil missão: Fazer a seleção jogar de verdade. Parece fácil, mas, não é. Ainda mais por se tratar de um teimoso e levemente ultrapassado treinador. 

“Que Deus perdoe essas pessoas ruins” IMPERADOR, Adriano.

A cada entrevista e depoimento do técnico, mesmo prestando total atenção, a minha mente visita um passado não tão distante e enquanto ele fala ouço apenas o seguinte:

“NO MEIO DAS PARTIDAS VOU SUBSTITUIR UM ATACANTE POR UM VOLANTE, VOLAnte, Volante, volante...”. (percebeu o eco?)

Não sei quem será o escolhido. Hernanes, Paulinho, Luiz Gustavo... até mesmo o David Luiz.  #voltagilbertosilva. #voltadunga

Para te falar a verdade, tenho muito medo disso acontecer. Não pela qualidade dos jogadores, mas pela involução do futebol da seleção.

Sim, a seleção pode vencer. Tem time para isso. Porém, ainda falta conjunto.

Individualmente, o time é sensacional.

Mas, essa tarefa do Felipão de unir esses elos que não é fácil.
 
A copa das confederações está aí para isso.

Chances de ser campeão, até tem. Mas, a chance maior, é de trabalhar e ir com todo vapor para esse “início” de caminhada até a Copa do Mundo de 2014. A hora é essa (Na verdade, já passou faz tempo).

Como não podemos entrar em campo (ainda bem), o que nos resta é torcer, vibrar e apoiar.

Mesmo sabendo que é complicado, temos que buscar.

Será que os jogadores vão fazer a parte deles em campo? Não sei.

Mas, uma coisa é certa: A nossa tem que ser feita.

Vai Brasil..


Abs.,
David Tavares.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Chame como quiser


Começou a copa das confederações. Oito times se enfrentarão e disputarão mais um título. Mas, por ver todas as seleções participantes e saber que cada uma delas tem um apelido, resolvi fazer um resuminho para você, dizendo o porque dos apelidos carinhosos dado pelos torcedores de cada uma delas. Vamos aqui.

Brasil

CANARINHO

O apelido da seleção brasileira nasceu depois de o Brasil perder a Copa de 1950, quando jogou de branco. Um concurso definiu a nova camisa, inspirada nas cores da bandeira nacional. O modelo escolhido era amarelo, com detalhes verdes e calção azul. Bastou para que o radialista José Geraldo de Almeida o associasse à cor de um canário.

Espanha

FÚRIA

A garra dos jogadores tornou a seleção conhecida como “Fúria”. Mas o nome nunca trouxe sorte aos espanhóis porque eles costumavam perder mesmo quando jogavam bem. Em 2004, adotaram o nome de La Roja (“a vermelha”, em espanhol), por causa da cor do uniforme, e foram campeões mundiais em 2010.



 Itália

AZZURRA

Apesar de a bandeira da Itália ser vermelha, branca e verde, a equipe joga de azul. A inspiração é o símbolo da antiga família real. A monarquia foi abolida por lá em 1946, mas a cor foi mantida. Por isso, a seleção ficou conhecida como Squadra Azzurra (“equipe azul”, em italiano).


Uruguai

CELESTE OLÍMPICA

A camisa azul-celeste do Uruguai brilhava nos anos 1920 com grandes vitórias na América do Sul. Quando a equipe ganhou também a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1924 e1928, surgiu o famoso apelido de Celeste Olímpica, reforçado coma conquista da primeira Copa do Mundo, em 1930.




México

LA TRI 

A forma como os torcedores do México chamam sua seleção tem uma inspiração bastante óbvia. A bandeira do México é verde, branca e vermelha. Ou seja, é tricolor, palavra de onde saiu o apelido.



Japão

SAMURAI BLUES

O Japão joga de azul desde que venceu a forte Suécia na Olimpíada de 1936. Desde então, a cor é associada à boa sorte. Quando usou o vermelho e o branco da bandeira nacional, os japoneses só perderam. O apelido Samurai Blues (“samurais azuis, em inglês) foi adotado há poucos anos.


 Nigéria

SUPER EAGLES

Presente no escudo nacional da Nigéria, a águia também aparece no brasão do uniforme da seleção do país africano. Não demorou para que os jogadores se tornassem os “superáguias” na visão de seus torcedores.


Taiti

TOA AITO

Na língua taitiana, o apelido significa “grandes guerreiros”. Esse nome só se popularizou de verdade no ano passado, quando a equipe da ilha localizada no Oceano Pacífico surpreendeu ao ser campeã da Oceania.




Abs.,
David Tavares