Após mais uma rodada do fraco Campeonato Brasileiro,
vendo os cálculos dos matemáticos para a disputa de uma vaga na Libertadores e
a briga para fugir do tão temido rebaixamento, foi possível pra perceber que, definitivamente, matemática e futebol não
combinam e não podem ser colocados no mesmo saco.
Vejamos: o Fluminense tem 33% de chance de ser rebaixado e o Vasco 67%. Só que o Tricolor joga com o Atlético-MG e Bahia, que ainda correr risco de cair. Já o Vasco tem pela frente um Náutico (já rebaixado) e um Atlético-PR, que está "louco" para ver o Coritiba de novo na série B.
É claro que a situação do Fluminense, na lógica do
futebol, é pior que a do Vasco, mas a “matemática" diz o contrário.
Já na briga pela libertadores, a coisa é diferente. A
rodada foi ótima para o Atlético-PR, pois goleou o Náutico por 6 a 1
e levou o time aos 61 pontos, na vice-liderança e com 93% de chances de
disputar a competição.
Menos
mal para o Botafogo, que diminuiu a diferença na tabela para o Goiás e agora
tem 49% de chances de abocanhar uma vaga após empatar no Morumbi com o São
Paulo. Na próxima rodada, o alvinegro encara o Coritiba, fora de casa, enquanto
o esmeraldino faz duelo direto contra o Grêmio, em Porto Alegre.
Portanto,
se o Botafogo vencer o Coxa, que briga pra não cair, ocupa o lugar de um dos
dois, Grêmio ou Goiás. Oportunidade clara, mas a “matemática”, mais uma vez,
diz que não dá.
Futebol
é vida ou morte, é lutar ou definhar na mão do “inimigo”. A hora essa. Se não
fez, lamente e vá para o ano que vem com mais vontade. Se ainda dá, continue
até o final.
Faltam
duas rodadas, “matar” ou falecer. A matemática é bem legal e útil quando se
trata de esporte.
E
esporte é: Vôlei, basquete, hóquei...
Futebol
é outra coisa.
David Tavares
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